A Huawei estava a alinhar a sua estratégia para substituir a Nvidia na China com novos processadores dedicados à IA. No entanto, novas restrições anunciadas pelos Estados Unidos vão obrigar a fabricante chinesa a mudar os planos.
Donald Trump quer anular as leis do antecessor Joe Biden sobre as limitações das exportações dos chips de IA. Mas prepara novas restrições no acesso à tecnologia.
Com as tensões comerciais entre EUA e China a escalar, a Huawei quer afirmar-se como uma alternativa para as empresas chinesas que usam chips da Nvidia. Já tinham surgido rumores de que a fabricante estava a alinhar um plano nesse sentido e, agora, há mais informação sobre o seu novo chip de IA.
A Huawei quer avançar com o fornecimento em massa dos seus chips 910C na China. O novo chip promete um avanço significativo a nível de arquitetura, além de um desempenho semelhante ao chip H100 da Nvidia.
O anúncio da imposição de novas tarifas por parte do Governo de Donald Trump reacendeu os receios acerca de uma nova guerra comercial mundial. O impacto também se fez sentir na bolsa de valores, com as ações de várias gigantes tecnológicas a afundarem: da Apple à Microsoft.
Bernd Lange, presidente do Comité de Comércio Internacional do Parlamento Europeu, afirmou que se a guerra comercial subir de tom, a UE vai também olhar para as Big Tech americanas, realçando que "há serviços importantes, como a PayPal e outras empresas" para as quais a Europa pode aplicar contramed
A China anunciou a abertura de investigação à Google por alegadas práticas de monopólio, ao mesmo tempo que aplicou tarifas a produtos dos Estados Unidos para responder à subida das taxas de 10% aplicadas às importações chinesas por Donald Trump.
A China vai exigir autorizações especiais de exportação para três tipos de grafite, justificando com motivos de "segurança nacional", em resposta ao bloqueio de acesso à tecnologia de chips.
A dias de sair da Casa Branca, o atual presidente dos Estados Unidos rejeitou os pedidos de licenças das fabricantes americanas para vender tecnologia à empresa chinesa.
Mesmo no seu último ano de mandato, Donald Trump manteve bem acesa a guerra comercial declarada à China. Com a tomada de posse de Joe Biden marcada para janeiro de 2021 e com uma complicada “herança” deixada pelo presidente cessante, muitas são as dúvidas em relação à estratégia que o seu governo va
A decisão surge após Donald Trump ter assinado uma nova ordem executiva que impede a realização de investimentos em empresas acusadas de terem ligações ao exército chinês.
Ao que tudo indica, a Foxconn já está a preparar as linhas de produção de produtos da Apple na sua fábrica no noroeste do Vietname e espera-se que estejam operacionais no primeiro semestre de 2021.
Embora não consiga ajudar a Huawei no negócio dos smartphones, uma vez que os equipamentos requerem chips mais tecnologicamente avançados, a nova fábrica permitirá à empresa ultrapassar algumas das dificuldades das restrições impostas pelo governo de Donald Trump.
Perante as crescentes tensões com os Estados Unidos, a China quer reduzir a sua dependência de tecnologia importada, incluindo chips e semicondutores, modernizar a cadeia industrial e de abastecimento e acelerar o seu processo de digitalização.
As empresas norte-americanas terão mesmo de pedir uma licença para realizar negócios com a Semiconductor Manufacturing International Corporation. A decisão do governo dos EUA está a ter impacto na cotação da fabricante na bolsa de valores, fazendo com que as suas ações registassem uma queda de 7,9%.
O Departamento de Defesa elaborou uma lista de 20 empresas chinesas, a atuar nos Estados Unidos, ligadas ao sector da construção de linhas de ferro, telecomunicações e outras que já estavam na lista negra desde o ano passado, incluindo a Huawei.
O executivo americano quer diminuir a dependência do país nos semicondutores e processadores fabricados na Ásia e incentiva diferentes tecnológicas a investirem nos Estados Unidos.
A entrada da lista negra do Governo norte-americano e as consequências da pandemia de COVID-19 refletiram-se nos resultados financeiros de 2019 da Huawei. A fabricante registou um crescimento de 19,1% nas receitas, mas já no que toca aos lucros, o valor foi o mais baixo dos últimos 3 anos.
A medida tem como objetivo garantir que a Huawei não tenha acesso a tecnologia de ponta e, agora, necessita apenas da aprovação de Donald Trump para avançar. Contudo, prevê-se que o bloqueio acabe por ter mais consequências negativas para as fabricantes norte-americanas.
A decisão está já a afetar o funcionamento de várias das unidades do Departamento do Interior e está a ser contestada. Diversos membros da entidade governamental indicam que a suspensão do programa será um processo moroso e dispendioso.
O recém-assinado acordo entre os Estados Unidos e a China traz mais proteção à propriedade intelectual das empresas tecnológicas norte-americanas, mas mantém as taxas alfandegárias.